Juíza explica como "rastros digitais" podem servir de prova nas ações trabalhistas

Danielle Bertachini, da 7ª VT de Florianópolis, deu palestra sobre o tema em dois eventos

29/11/2024 13h44, atualizada em 29/11/2024 14h43

A juíza Danielle Bertachini, da 7ª Vara do Trabalho de Florianópolis, mostrou em dois eventos recentes como as ferramentas de Open Source Inteligence (Oscint) têm contribuído para juízes do TRT-SC proferirem decisões em processos trabalhistas. Na última quarta-feira (27/11), ela falou durante a 6º Mostra de Tecnologia “Brasília + TI“; sexta (29/11), no 3º Congresso da Magistratura do Trabalho, promovido em Foz do Iguaçu pela Academia Brasileira de Formação e Pesquisa.

Durante sua palestra no painel “O uso dos rastros digitais como prova nos processos trabalhistas”, a magistrada explicou que, quanto maior o uso de softwares em código aberto para investigar a conduta das partes nesses litígios, maior tem sido o grau de assertividade nas decisões judiciais.

"Todo avanço dessa tecnologia vem para nos ajudar”, destacou a juíza, que apresentou algumas das ferramentas de código aberto que o TRT-SC vem se valendo para colher provas digitais em ações trabalhistas. “O xis dessa questão é como vamos usar e como vamos organizar todas as informações”, explicou. 

Danielle Bertachini defende que os juízes conheçam melhor as ferramentas disponíveis no universo de convênios que a Justiça do Trabalho possui com outras instituições, como a Receita Federal, por exemplo, e quais eles poderiam se valer para auxiliar nos processos trabalhistas. “Isso é a tecnologia em favor do Poder Judiciário”, afirmou.

 

 

 

Texto: Luiz Queiroz (Portal Capital Digital), com edição da Secom/TRT-SC

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