Projeto social apresenta a Justiça a crianças em situação vulnerável

26/09/2014 18h45
Desembargadora aposentada Marta Fabre e juíza Maria Beatriz Gubert com servidores e crianças
Desembargadora aposentada Marta Fabre (ao centro): intenção é ensinar noções de cidadania para os jovens. Na foto também estão a juíza Maria Beatriz e os servidores Edson Mesadri (E) e Silênio Oliveira


Nesta quinta-feira (25), as audiências realizadas na 2ª VT de São José tiveram uma plateia diferente: em vez de estagiários e estudantes de Direito, lá estavam crianças e adolescentes.

A visita faz parte do Projeto Criança, Justiça e Cidadania, realizado junto aos jovens atendidos pela Cevahumos (Centro de Valorização Humana Moral e Social), organização não governamental da Grande Florianópolis que oferece atividades e reforço escolar a crianças de 5 a 12 anos em situação de risco.
O projeto foi idealizado pela desembargadora aposentada e ex-presidente do Tribunal Marta Fabre e conta com o apoio de outros magistrados e servidores do TRT catarinense.

“A intenção é apresentar a essas crianças como funciona o Judiciário na prática, mostrando a sua estrutura e administração, como um cidadão pode exercer os seus direitos e quais são, também, os seus deveres. Enfim, levar a esses jovens algumas noções de cidadania”, explica a magistrada, que conheceu a entidade através do servidor Edson Mesadri.

Juíza Maria Beatriz Gubert falando aos jovens do projeto social
Juíza Maria Beatriz, da 2ª VT de São José, recebeu duas turmas de jovens do projeto na quinta-feira (25)

Antes das visitas, houve uma fase de palestras sobre as funções do juiz, advogado, promotor público, delegado e outros, com representantes de cada profissão. Agora, estão sendo feitas as visitas a esses órgãos. Na Justiça do Trabalho, além da 2ª VT de São José, está programada uma visita à segunda instância na próxima semana.

“É uma iniciativa inédita e um belo projeto idealizado pela desembargadora Marta, do qual participo com muito orgulho”, assinalou a juíza Maria Beatriz Gubert, que presidiu as audiências. Além das duas magistradas, fazem parte da ação os juízes Alessandro da Silva, Ricardo Jahn e Desirré Bollmann. Também participam os servidores Edson Mesadri e Silênio de Oliveira. A designer da Ascom, Simone Dalcin, também contribuiu com o desenvolvimento da identidade visual do projeto.

 

Banner do projeto infantil


Música a várias mãos

Músico de mão cheia, o servidor Silênio Jacintho de Oliveira, do Serviço de Orçamento e Finanças (SOF), está utilizando seu talento para ajudar os jovens a compor uma música sobre o que estão aprendendo no projeto e qual a relevância para suas vidas.

Divididas em grupos, as crianças escreveram várias versões, que depois foram compiladas pelo servidor numa letra só. “Estou apenas colaborando, o mérito é todo das crianças, tanto da letra quanto da música. Foi gratificante ver a dedicação delas e o resultado final do trabalho”, observou Silênio, que tem planos de gravar a música com seus autores num estúdio e presentear cada um com um CD.
 

Confira abaixo um trecho do “Rap da Cidadania”

Trecho do Rap da Cidadania


Fonte: Assessoria de Comunicação Social - TRT-SC
Direção (48) 3216-4320 - Redação 3216-4303/4306/4348

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