TRT-SC decreta luto oficial pela morte do juiz Erno Blume

19/04/2021 11h33, atualizada em 19/04/2021 16h57

A presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 12ª Região (TRT-SC), desembargadora Lourdes Leiria, decretou luto oficial de três dias em virtude do falecimento do juiz titular da 4ª Vara do Trabalho de Criciúma, Erno Blume, ocorrido no sábado (17).

Natural da cidade de Crissiumal (RS), graduado em Ciências Jurídicas e Sociais pela Universidade da Região da Campanha (URCAMP), em Bagé (RS), Erno Blume atuou como advogado no período de março de 1985 a julho de 1994 nos estados de Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul.

Juiz Erno Blume em foto posada com a esposa, Ivani. Ângulo fechado.
Juiz Erno Blume com a esposa, Ivani

A juíza titular da 4ª VT de Florianópolis, Maria Beatriz Gubert, relembra como conheceu o juiz e o descreve como “brincalhão, gentil, bem humorado e muito estimado por todos”. “Eu o conheci por volta de 1992/93, quando ainda era servidora e ele advogado. Ambos estudávamos para a magistratura trabalhista e conversávamos muito a respeito. Eu tinha por hábito estudar fazendo as minhas anotações em resumos cuidadosamente transcritos em muitos cadernos. Meus cadernos eram famosos! Ao passar no concurso em 1994, deixei ao querido Erno os meus cadernos, os quais ele dizia, brincando, terem sido responsáveis pela sua aprovação no concurso algum tempo depois”. E complementa: “fará uma falta imensa à magistratura trabalhista catarinense, mas seu legado de dedicação, comprometimento, gentileza e bom humor permanecerá entre nós”.

O juiz Erno Blume ingressou na magistratura trabalhista em julho de 1994, no Tribunal Regional da 2ª Região (SP). Em 19 de dezembro de 1995, por meio de permuta, veio para o TRT-SC. Atuou em diversas varas trabalhistas e estava atualmente lotado na 4ª VT de Criciúma.

O juiz Luciano Paschoetto, que trabalhou com o magistrado no Foro de Criciúma, usou o termo “unanimidade” para defini-lo. “Uma pessoa do bem, que tinha a vida pautada pelo trabalho de qualidade, cativando todos os que estavam à sua volta. O Erno passou para outro plano, porém é certo que deixou um belo legado por aqui, com valores que devem servir de exemplo para todos nós. Vá com Deus, amigo”.

Erno Blume tinha 63 anos e deixa esposa e dois filhos.

 

 

Texto: Daniele Oliveira / Arte: Simone Dalcin / Foto: Arquivo pessoal
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