Empresários e trabalhadores do transporte coletivo de Blumenau continuam negociando

Situação de insegurança causada por ataques a ônibus interfere no movimento, mas novas paralisações estão descartadas

14/11/2012 18h12

Foi suspenso até 3 de dezembro o dissídio coletivo do transporte público de Blumenau. O advogado Léo Bittencourt, do Sindicato dos Empregados das Empresas Permissionárias do Transporte Coletivo Urbano de Blumenau e Gaspar (Sindetranscol), pediu a suspensão pelo prazo de 15 dias.

Além da negociação, que tem se encaminhado em reuniões com o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros no Estado de Santa Catarina (Setpesc), ele considerou a situação atual de insegurança pública, diante dos ataques a ônibus que aconteceram nos últimos dias.

Foi garantida a continuidade da prestação do serviço, sem paralisações. “Não queremos que a população ache que existe relação entre nosso movimento e os ataques”, alertou o negociador José Ricardo Toscan de Freitas. Os sindicatos também vão se encontrar para debater formas de garantir a segurança dos trabalhadores e do patrimônio das empresas.

O que é um Dissídio Coletivo?

É uma ação proposta à Justiça do Trabalho para solucionar questões que não puderam ser resolvidas pela negociação direta entre trabalhadores e empregadores.

A primeira etapa é a realização de uma audiência de conciliação na qual o magistrado tenta levar as partes à celebração de um acordo que ponha fim ao conflito. Caso não haja acordo, ele passa para a fase de instrução, em que é feita a análise das propostas de cada uma das partes para se chegar a uma decisão, que irá estabelecer as condições de trabalho entre as categorias patronal e de trabalhadores.

 

Fonte: Assessoria de Comunicação do TRT-SC
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