Juiz Armando Zilli toma posse como titular da 1ª VT de Criciúma

Magistrado ingressou na carreira em 1998 e já atuou nas unidades de Caçador, São Bento do Sul, Rio do Sul, Blumenau, Navegantes, São José, Brusque e Itajaí, sua última lotação

14/12/2022 18h31, atualizada em 19/12/2022 19h32
Camila Abreu

Exatos 24 anos após iniciar a carreira na magistratura trabalhista, em 14 de dezembro de 1998, o juiz Armando Luiz Zilli tomou posse no cargo de titular da 1ª Vara do Trabalho de Criciúma. O ato aconteceu nesta quarta-feira (14/12) no Gabinete da Presidência do Tribunal Regional do Trabalho da 12ª Região (TRT-12).

O presidente do tribunal, desembargador José Ernesto Manzi, destacou a experiência do magistrado e a dedicação ao cargo. “É um juiz que sempre colaborou. Sempre vestiu a camisa, levantou as mangas e fez o máximo que poderia ter feito, da melhor maneira possível. É extremamente trabalhador, conciliador. Parabéns!”, saudou o presidente.

Zilli e desembargador Manzi
Zilli e desembargador Manzi

O vice e atual presidente em exercício, desembargador Wanderley Godoy Junior, também parabenizou o novo juiz titular, destacando ainda o trabalho realizado por Zilli no Conselho Pedagógico da atual gestão da Escola Judicial do TRT-12. “Itajaí vai perder um grande magistrado, mas Criciúma com certeza vai ganhar”, destacou Godoy Junior.

O corregedor regional, Nivaldo Stankiewicz, comentou que durante as visitas da Corregedoria pelo estado pôde perceber as boas lembranças deixadas pelo empossado nas diversas jurisdições em que atuou. Na sequência, representando a Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho da 12ª Região (Amatra12), a juíza Julieta Malfussi também parabenizou o novo titular, complementando que o magistrado é “unanimidade” entre jurisdicionados, servidores, juízes e desembargadores.


Gratidão

Zilli, juíza Julieta Malfussi e desembargador Stankiewicz
Zilli, juíza Julieta Malfussi e desembargador Stankiewicz

Em seu discurso, Armando Zilli adotou o tom de gratidão. Além de agradecer a todos que estiveram ao seu lado durante a trajetória pessoal e profissional, disse que permanecer por tantos anos na carreira de juiz substituto, 16 deles em Santa Catarina, foi um grande aprendizado.

Zilli também comentou sobre aspectos da Justiça do Trabalho que considera relevantes. De
acordo com ele, a JT é “justiça social”, “de todos e para todos”, sendo o “equilíbrio nas relações de capital e trabalho” e tendo uma importância “única e atual em face de fenômenos como a precarização e as transformações das formas de trabalho”.

“Tenho muito orgulho de ser juiz do trabalho e fazer parte do TRT-12. Quero acreditar que sempre seremos um Judiciário forte, unidos nos mesmos ideais, principalmente respeitando as diferenças, sabendo da existência do outro, de modo a construir uma sociedade justa, solidária e humana”, pontuou.

Trajetória

Natural de Foz do Iguaçu (PR), Zilli é graduado em Direito pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Possui 24 anos de magistratura, sendo os últimos 16 dedicados ao tribunal catarinense.

Após oito anos no Regional do Paraná (TRT-9), realizou permuta em 2006. Desde então, atuou em várias unidades de Santa Catarina, como Caçador, São Bento do Sul, Rio do Sul, Blumenau, Navegantes, São José e Brusque.

Quando lotado em Brusque, além de atuar na 1ª Vara do Trabalho e eventualmente na 2ª, também respondeu durante um período pela coordenação do Centro de Conciliação (CEJUSC) do Fórum do município. Desde fevereiro de 2020, Zilli estava vinculado à 1ª VT de Itajaí.

A Secretaria de Comunicação Social realizou uma breve entrevista com o magistrado, confira abaixo.

Entrevista: “Processos também são vidas e pessoas”

homem de terno, em pé, assinando documento enquanto sorri para a câmera
Promoção para juiz titular: "motivo de grande felicidade e orgulho"


O que motivou o senhor a querer ser juiz?

Sempre acreditei na Justiça como um valor e princípio que deve ser assegurado acima de tudo. Justiça é paz social, respeito, igualdade, democracia, garantia de direitos, bem comum. A Justiça do Trabalho sempre faz parte da minha história jurídica, pois desde o ingresso na universidade atuei em um escritório de advocacia trabalhista.

Também fui compreendendo o papel dos inúmeros atores, cada um com uma relevante e importante função, seja na advocacia, Ministério Público, Defensoria Público e Poder Judiciário. Assim, nesse contexto, senti que como magistrado poderia contribuir de uma maneira mais efetiva na realização e concretização deste ideal.


Qual o significado pessoal desta promoção para sua carreira?

A promoção para juiz titular é motivo de grande felicidade e orgulho, porque além de ser uma etapa importante da carreira de magistrado, é o reconhecimento do meu trabalho em prol da Justiça catarinense.


Quais são as expectativas para o novo cargo?

Apesar das novas responsabilidades e eventuais desafios, minhas expectativas são as melhores. Pretendo continuar atuando preocupado com a celeridade da prestação jurisdicional e efetividade da execução, mas não esquecendo da premissa que processos também são vidas e pessoas.

Além disso, quero sempre manter o respeito, o diálogo com a Advocacia, o Ministério Público e demais membros do Poder Judiciário, de forma sempre a conciliar e construir ideais comuns em prol de uma Justiça do Trabalho mais qualificada e humana.
 

 

Texto: Carlos Nogueira
Secretaria de Comunicação Social/TRT-12
Núcleo de Redação, Criação e Assessoria de Imprensa
(48) 3216-4303 / 4320 - secom@trt12.jus.br

 

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