Mais de 80% das servidoras que trabalham no TRT-SC ocupam funções e cargos comissionados

No Dia Internacional da Mulher, um tema sempre lembrado é a capacidade de o sexo feminino assumir inúmeros papéis e responsabilidades na sociedade. No TRT-SC, isso não é diferente. De cada 100 servidoras que trabalham no órgão, 83 possuem funções ou cargos comissionados, que exigem uma responsabilidade extra de seus ocupantes. Em relação aos homens, são 71 em cada 100.

Os dados, atualizados até 31 de dezembro, são do Comitê de Incentivo à Participação Institucional Feminina, que realiza um acompanhamento semestral da participação da mulher na JT-SC. Criado em junho de 2019, é coordenado desde agosto do ano passado pela juíza Maria Aparecida Ferreira Jerônimo, titular da 3ª VT de Florianópolis. segundo os números, na divisão da força de trabalho, as mulheres ainda são minoria em relação aos homens no TRT-SC. Dos 126 magistrados, 43% são mulheres, e entre os 1.424 servidores, 44% são do sexo feminino.

"Esses números indicam que, quando oferecida igualdade de oportunidade, as mulheres se apresentam para ocupar as funções de maior responsabilidade, mesmo tendo encargos familiares. A mulher confia na sua capacidade técnica e habilidade de realizar múltiplas tarefas com desenvoltura e resiliência. Muitas delas, ainda, tem podido contar com a participação do companheiro na divisão dos trabalhos domésticos, permitindo que a maior parte de sua força de trabalho seja destinada à realização profissional, sem que isso represente desgaste físico e mental além do desejado.  Enfim, o Tribunal vem fazendo seu dever de casa com louvor, ao incentivar a participação feminina no ambiente institucional", avalia Maria Aparecida Jerônimo.

Gênero, poder e ambiente de trabalho

Para ampliar a reflexão sobre o tema, no dia 12 de março o TRT-SC promove a palestra on line Relações de gênero e de poder no espaço do trabalho institucional, aberta ao público e com transmissão pelo canal do órgão no YouTube, com início às 14h. 

A palestrante será a professora e pesquisadora da Universidade de Brasília (UnB) Lourdes Maria Bandeira, membro do Conselho dos Direitos da Mulher, vinculado à Secretaria de Estado da Mulher do Distrito Federal. No currículo, ela tem um doutorado em Antropologia pela Universidade René Descartes, de Paris, e um mestrado em Sociologia pela UnB.

• Não há necessidade de inscrição, basta acessar o canal no dia e horário da transmissão. 

Texto: Clayton Wosgrau / Arte: Simone Dalcin
Secretaria de Comunicação Social - TRT/SC
Núcleo de Redação, Criação e Assessoria de Imprensa
secom@trt12.jus.br