Mentores do Hackathon Inova TRT-SC falam sobre inovação e expectativas para maratona

Faltam menos de dois dias para o início da primeira maratona tecnológica da Justiça do Trabalho brasileira, o Hackathon Inova TRT-SC, evento promovido pela Justiça do Trabalho catarinense com o objetivo de encontrar soluções inovadoras para os principais desafios da Instituição. Para participar dessa missão, 31 profissionais foram convidados a auxiliar participantes durante a maratona, que será realizada de sexta (13) a domingo (15), no Sebrae, em Florianópolis. Estamos falando dos mentores do Hackathon.

Entre eles está o professor da Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa) e coordenador de Engenharias Inovadoras do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai/SC), Celson Pantoja Lima. Em uma breve entrevista à Secretaria de Comunicação Social do TRT-SC, Pantoja contou que se alegra ao ver que o “vírus” da inovação chegou ao Judiciário brasileiro. “É um tema que move as instituições quando tratado da forma correta, o que vai ser o caso deste evento”, afirma.

Sobre o hackathon, o professor-doutor destacou ser um instrumento utilizado em diversos segmentos com ganhos que não precisam de justificativa. “Na minha visão este instrumento promove o conceito de “inovação aberta”, em que uma organização abre o seu universo de problemas para pessoas alheias a ela e que, justamente por isso, podem trazer novos olhares e novas soluções”, disse ele.

O mentor falou ainda que inovação é um caminho mandatório, sem volta e que deve ser olhado com seriedade por todas as instituições, sejam elas do Poder Judiciário, da indústria ou da educação. “Não existe vacina contra o “vírus” da inovação!”, finalizou Pantoja, pesquisador nas áreas de gestão do conhecimento, ecossistemas de inovação, inovação na educação e inovação no ensino de engenharia.

Com quase 29 anos de TRT-SC, Silvana Schaarscmidt, servidora do Gabinete da Desembargadora Gisele Alexandrino, será uma das mentoras sobre as rotinas jurídicas e administrativas da Instituição. Para ela, a motivação das equipes multidisciplinares beneficiará tanto a Justiça do Trabalho como os próprios participantes.

“Tenho certeza que ao final da maratona serão apresentadas boas soluções para os desafios que estamos enfrentando. A oportunidade de interação entre pessoas com conhecimentos distintos é excelente para alcançarmos o resultado esperado, mas a participação no evento também é uma grande projeção de imagem profissional para os inscritos”, acredita a servidora, especialista em Direito Constitucional para Mercado de Trabalho.

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Texto: Luana Cadorin / Fotos: divulgação
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