Aprovação foi na última sexta (29), durante a primeira Reunião de Análise da Estratégia (RAE) do ano. Das sete metas nacionais, TRT-12 cumpriu seis.
Cada unidade de primeiro grau do Tribunal Regional do Trabalho da 12ª Região (SC) deverá encerrar 2022 com no mínimo 55% do acervo processual tramitando pelo Juízo 100% Digital. A nova meta regional foi aprovada na última sexta (29), durante a 1ª Reunião de Análise da Estratégia (RAE) do ano, realizada no auditório do edifício-sede da instituição.
Todas as 60 varas do trabalho e os 18 gabinetes de desembargadores de Santa Catarina têm processos tramitando pelo Juízo 100% Digital, procedimento em que todos os atos processuais ocorrem por meio remoto. Com a nova meta, 25 unidades de primeiro grau vão precisar apenas manter o percentual atual, que já ultrapassa os 55%.
Metas nacionais
Durante a reunião, também foram passadas a limpo as sete metas nacionais estabelecidas no Plano Estratégico da Justiça do Trabalho em 2021: conhecimento, processos antigos, conciliação, taxa de congestionamento, processos eletrônicos, integração da agenda 2030 e saúde de magistrados e servidores.
A única não cumprida pela Justiça do Trabalho catarinense foi a Meta 1, que determinava julgar uma quantidade maior de processos de conhecimento do que o distribuído no ano corrente. Juntos, primeiro e segundo graus obtiveram um grau de cumprimento de 97,6%, um pouco abaixo do estabelecido.
Entre as metas atingidas, um dos destaques foi a 11, cujo objetivo era alcançar 100% de processos eletrônicos em relação ao acervo total. Nessa, todas 60 varas do trabalho da JT-SC tiveram êxito.
Para 2022, além das metas nacionais do ano anterior, com exceção da de processos eletrônicos, haverá outras três: promover os direitos da criança e do adolescente, estimular a inovação no Poder Judiciário e promover a transformação digital.
Oportunidade
Além do presidente e do vice, respectivamente os desembargadores José Ernesto Manzi e Wanderley Godoy Junior, cerca de 40 pessoas entre magistrados, diretores e servidores responsáveis por acompanhar o Plano Estratégico do tribunal participaram do encontro.
Na fala de abertura, Manzi destacou o propósito da RAE. “Não é uma reunião meramente formal. É uma oportunidade para o tribunal evoluir enquanto instituição, um momento para, em conjunto, despertarmos novas ideias”, disse o presidente.
Nesse clima de construção coletiva, diversas unidades apresentaram novos projetos. Foi o caso da Secretaria de Execução (Sexec), da Coordenadoria de Polícia Judicial (CPJUD), da Secretaria de Tecnologia da Informação e Comunicação (Setic) e da Segest. O detalhamento da atual situação orçamentária da instituição ficou por conta da Secretaria de Orçamento e Finanças (SEOF).
Texto: Carlos Nogueira
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