Terreno tem 3 mil metros quadrados e fica próximo a outras estruturas do Judiciário Federal
O presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 12ª Região (TRT-SC), desembargador Amarildo Carlos de Lima, visitou na quinta-feira (11/12) o terreno onde será construída a futura sede do tribunal. Ele foi acompanhado das desembargadoras Quézia Gonzalez, vice-presidente, e Mirna Bertoldi, ouvidora, além de uma comitiva de servidores liderados pela diretora da Secretaria Administrativa, Fernanda Ferreira.
A visita ocorreu após a demolição, no último final de semana, de três edificações erguidas de forma ilegal sobre o terreno - um bar, uma estofaria e uma oficina mecânica. A demolição foi autorizada pela Procuradoria-Geral da União, que doou a área ao TRT-SC, via Secretaria de Patrimônio da União. O terreno agora está limpo e tem uma placa indicando que nele será construída a futura sede do TRT-SC.
Repercussão
A repaginada do local teve boa repercussão na opinião pública. O colunista Diogo de Souza, que assina a coluna Bom Dia do Jornal Notícias do Dia, disse que a derrubada das edificações trouxe alívio imediato a moradores e trabalhadores do entorno. “Antes usado como esconderijo e depósito de lixo, o imóvel degradado simbolizava insegurança”, afirmou.
Um plano de ação envolvendo diversos órgãos públicos prevê, antes da construção do prédio, melhoria da iluminação, novo cercamento e rondas periódicas da Polícia Judicial do TRT-SC e da Guarda Municipal.
Projeto
Com área de 3.042 metros quadrados, o terreno pretende concentrar, em projeto ainda a ser elaborado, os gabinetes dos desembargadores e as unidades administrativas e de apoio judiciário, hoje dispersas entre dois imóveis do tribunal distantes 600 metros um do outro.
Na exposição de motivos que embasou o pedido do terreno à SPU, o presidente do TRT-SC explica que a centralização é uma medida que busca oferecer melhores condições de trabalho, racionalidade no uso dos recursos públicos e maior integração entre as áreas da instituição.
A atual sede do TRT-SC foi inaugurada em 1989 e, mesmo com reformas e ampliações pontuais, não comporta mais adequadamente o crescimento institucional. Isso porque, além de limitações de espaço e acessibilidade, a atual estrutura apresenta problemas recorrentes como infiltrações, alagamentos no subsolo e dificuldades para adaptações.
Outro ponto positivo é que a nova sede ficará próxima a outras estruturas do sistema de Justiça, como a Justiça Federal, o Ministério Público Federal, o Ministério Público do Trabalho e a OAB-SC.
"A ideia é fazermos uma obra sustentável e com acessibilidade plena, com mais conforto para a população que utiliza nossos serviços", afirma o presidente do TRT-SC.
Texto: Clayton Wosgrau
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