Corpo do juiz Marcus Pina Mugnaini é sepultado em Itajaí

24/09/2008 15h00

O corpo do presidente do TRT/SC, juiz Marcus Pina Mugnaini, foi sepultado em Itajaí, nesta quinta-feira (25), no Cemitério Parque Crisântemos (Rodovia Osvaldo Reis, 2750). No final da tarde de quarta-feira (24), porém, os amigos puderam se despedir do magistrado: o corpo foi velado no saguão do TRT/SC, seguindo após para Itajaí. O presidente do TRT/SC faleceu na manhã de quarta-feira (24) vítima de um enfarte fulminante, aos 59 anos, em sua residência, em Florianópolis, depois de retornar de uma caminhada habitual.  

O magistrado tinha uma ligação sentimental com Itajaí: foi titular durante nove anos na 2ª Vara do Trabalho e três de seus quatro filhos - Liliane, Marcus Vinícius e Paulo Henrique - moram lá. Luciana, a outra filha, mora em Rosário, na Argentina.

O presidente da Ordem dos Advogados (OAB) do Estado, Paulo Roberto de Borba, lembrou, nesta quarta, do comprometimento que Mugnaini tinha com a atividade jurídica. Disse que, com a morte do juiz, não só a magistratura perde, mas, também, a sociedade. "Marcus deixa uma grande lacuna devido ao profissionalismo, saber jurídico, ética, e um belo histórico de defesa da justiça", lamentou Borba.

O presidente da Associação dos Magistrados do Trabalho de SC (Amatra/SC), José Carlos Külzer, ressaltou que a administração de Mugnaini foi inovadora ao aproximar o judiciário da população.

O juiz Marcus Pina era natural de Curitiba e ingressou na magistratura do trabalho em 1980. Antes disso, trabalhou como fiscal do trabalho. Como juiz substituto, atuou em Cricíúma, Caçador, Florianópolis e Tubarão. Em 1982, foi promovido a juiz titular na então Junta de Conciliação e Julgamento de Criciúma.

Em 1989, assumiu a titularidade da 2ª Vara do Trabalho de Itajaí, onde permaneceu por nove anos até sua promoção para juiz de 2º grau, em outubro de 1998. Atuou em 2003 como juiz convocado no Tribunal Superior do Trabalho (TST). Antes de se tornar presidente do TRT/SC, chegou a ser corregedor, entre 2002 e 2003.

O juiz Marcus tinha três graduações no currículo: Engenharia Civil (1968, PUC-RS) Letras (1970, PUC-PR) e Direito (1974, UFPR). Além de magistrado, foi professor da Universidade do Vale do Itajaí (Univali), onde lecionou as disciplinas Direito do Trabalho e Processo do Trabalho. Em 2005, pela mesma universidade, obteve o título de mestre com a dissertação “A ação rescisória trabalhista frente aos princípios processuais, à segurança jurídica e à (in)justiça”.

 

 


Fonte: Ascom TRT/SC, com depoimentos extraídos do DC Online
ascom@trt12.gov.br - (48) 3216-4320

Leia Também: