Juíza visita instituição assistencial beneficiada com verba de multa judicial

19/05/2023 15h25, atualizada em 23/04/2024 15h54
Divulgação IVG

A gestora regional do Programa de Combate ao Trabalho Infantil e Estímulo à Aprendizagem de Santa Catarina juíza Maria Beatriz Vieira da Silva Gubert, e o procurador do trabalho Roberto Mildner visitaram na quarta-feira (17/5) o Centro Cultural Escrava Anastácia, organização social integrante da rede articulada pelo Instituto Vilson Groh (IVG) e que dá apoio a crianças e jovens em situação de vulnerabilidade social.

Durante o encontro, eles trataram da importância da aprendizagem e da educação na vida dos jovens. Além disso, também conheceram o Pode Crer, programa do IVG beneficiado com o repasse de R$ 600 mil referente à multa aplicada em uma ação civil pública proposta pelo MPT-SC, que tramitou na 4ª Vara do Trabalho de Florianópolis, da qual a magistrada é titular

Maria Beatriz Gubert e Mildner entregaram cartilhas sobre aprendizagem e participaram de uma roda de conversa com estudantes do programa. A magistrada afirmou ter sido “incrível” perceber o quanto a autoestima dos jovens está fortalecida e como eles vêm retomando a capacidade de sonhar. 

“Conheci também a história de três irmãs colombianas, com 15, 18 e 19 anos, que vieram sozinhas para o Brasil. A de 18 anos tem síndrome de down e é cuidada pelas irmãs.  A mais nova passou para dois vestibulares, sendo um deles para a Universidade Federal de Santa Catarina, em Engenharia de Automação. A moça de 19 anos está fazendo Direito no Cesusc e Psicologia a distância em uma instituição na Colômbia. É emocionante ver a diferença que o projeto Pode Crer fez na vida delas, no acolhimento e principalmente nos estudos, ajudando para que entrassem para a universidade”, comenta Maria Beatriz Gubert, gestora regional do Programa de Combate ao Trabalho Infantil e Estímulo à Aprendizagem da Justiça do Trabalho.



Texto: Priscila Tavares
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