Ranking de sustentabilidade do CNJ apresenta TRT-SC na segunda colocação no ramo trabalhista

O Tribunal Regional do Trabalho da 12ª Região (TRT-SC) obteve o segundo lugar entre os 24 TRTs do Brasil no 8º Balanço da Sustentabilidade do Poder Judiciário. O anúncio foi feito na quarta-feira (5/6), durante a 2ª edição do evento Judiciário Sustentável, promovido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O relatório visa apresentar os resultados das políticas de sustentabilidade, acessibilidade e inclusão implementadas pelos tribunais brasileiros.

Com um Índice de Desempenho de Sustentabilidade (IDS) de 79,8%, o TRT-SC destacou-se pela sua atuação e contribuição para o desenvolvimento sustentável, considerando aspectos ambientais, de acessibilidade e inclusão. O primeiro lugar ficou com o TRT-RS, que alcançou um IDS de 82,4%.

Qualidade de vida e inclusão

O relatório ressalta as ações do TRT-SC em promover a qualidade de vida, incluindo programas de controle médico e saúde ocupacional, longevidade, saúde mental e aposentadoria. No quesito sustentabilidade, o tribunal destacou-se, segundo o relatório, pela alta quantidade de usuários por veículo, com uma média de 119, contribuindo significativamente para a redução da poluição.

Na área de acessibilidade, o TRT-SC ofereceu 24 cursos focados na inclusão de pessoas com deficiência em 2023. Além disso, 3,2% dos estagiários do tribunal têm algum tipo de deficiência, demonstrando um compromisso contínuo da instituição com a inclusão e a acessibilidade.

Segundo a servidora Yasmin Lonzetti Skovronski, responsável pelo Setor de Sustentabilidade do Tribunal, o TRT-SC tem cada vez mais buscado aperfeiçoar a gestão da acessibilidade e inclusão. “Para isso, contamos com a atuação dedicada dos membros do Comitê de Acessibilidade e de todas as áreas administrativas que se esforçam diariamente para tornar nosso Regional cada vez mais acessível”, conta a servidora.

Libras

Um passo a mais está sendo dado pelo TRT-SC na ampliação da acessibilidade. Está em andamento uma licitação para contratação de uma empresa especializada em acessibilidade comunicacional. Na prática, sempre que houver necessidade, a empresa fornecerá um profissional especializado na linguagem brasileira de sinais (Libras) para traduzir sessões de julgamentos, audiências, eventos, cursos, vídeos institucionais e demais manifestações públicas realizadas pelo tribunal.

Texto: Andréa Gonçalves (estagiária)
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