A juíza da 6ª Vara do Trabalho de Florianópolis Ângela Maria Konrath é a mais nova integrante da Academia Catarinense de Letras Jurídicas (Acalej). A solenidade de posse aconteceu quinta-feira (25), na sala de sessões do Tribunal Pleno do TRT-SC, e contou com a presença de membros da Acalej, magistrados, advogados, autoridades, servidores, amigos e familiares da empossada. A desembargadora Gisele Pereira Alexandrino representou o Tribunal na cerimônia.
Ângela Konrath vai ocupar a cadeira de número 32, cujo patrono é o advogado e político catarinense Fúlvio Aducci, falecido em 1955. A indicação foi feita pela acadêmica e advogada Alexandra Candemil, que na solenidade fez um discurso sobre as trajetórias pessoal e profissional da juíza Ângela, ressaltando características como “sensibilidade, preocupação com as causas sociais e dedicação aos estudos”.
Alexandra elogiou ainda a produção acadêmica da magistrada, constituída pela publicação de muitos artigos e pelo livro “O trabalho como condição humana”, lançado em 2014 pela editora Santa Cruz do Sul. A desembargadora Gisele Alexandrino também enalteceu a carreira da juíza, destacando que “Ângela muito contribuirá com a Academia na realização de seus objetivos”.
Após o juramento de posse, em que Ângela prometeu se dedicar ao aprimoramento das letras jurídicas, a magistrada discursou. Ela falou sobre sua atividade na Justiça do Trabalho, iniciada em 1994, com a aprovação no concurso para o cargo de técnico judiciário, 11 anos antes de se tornar juíza. De acordo com a magistrada, sua atuação “sempre foi e continuará sendo pautada pela busca da garantia de direitos fundamentais e pela melhoria da condição de vida dos trabalhadores”.
Homenagens
Na solenidade ainda foram feitas duas homenagens póstumas. Uma delas ao desembargador e ex-presidente do TRT-SC Marcus Pina Mugnaini, falecido em 2008, e outra à professora Cecília Caballero Lóis, que morreu neste ano, pela sua obra “Justiça e Democracia: entre o Universalismo e o Comunitarismo”.
O desembargador foi lembrado como um gestor à frente de seu tempo, responsável pela manutenção de índices de desempenho e produtividade elevados. Como exemplo de sua atuação, falou-se do fortalecimento do Planejamento Estratégido do Tribunal, da priorização dada ao primeiro grau e de sua “Portaria de Delegações”, que como o próprio nome sugere, descentralizou uma série de atos da esfera da Presidência, desde os mais corriqueiros, como autorização de férias, aos mais complexos, como permissão de licitações.
A desembargadora Gisele Alexandrino ressaltou o bom trabalhado prestado pelo desembargador enquanto presidente. “Muitas das conquistas atuais do Tribunal tiveram seu gérmen na gestão de Marcus Pina”, frisou a magistrada.
Texto: Carlos Nogueira / Fotos: Simone Dalcin
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