Para Giovanni Olsson, também auxiliar da Vice-Presidência do TST, é preciso manter a prestação do serviço público
“Principalmente no contexto do novo Coronavírus, nos deparamos com um jurisdicionado assustado, com medo de adoecer, que precisa prover sua família com sustento e saúde. Um cenário típico da Justiça do Trabalho, com o agravante de uma urgência sanitária”. A constatação é do juiz do trabalho do TRT-SC Giovanni Olsson, que falou sobre o panorama nacional da Justiça do Trabalho no Ciclo de Estudos sobre Audiências Telepresenciais, promovido nessa terça (26) pela Escola Judicial e transmitido em seu canal do YouTube.
A desembargadora Teresa Cotosky, diretora da Ejud, fez a abertura da transmissão. Para Olsson, que atua como auxiliar da Vice-Presidência do Tribunal Superior do Trabalho, não é possível esperar que tudo volte “ao normal” após a pandemia, em função dos seus efeitos sociais, sanitários e econômicos, que vão perdurar por muito tempo. “Milhões de pessoas aguardam respostas, especialmente da Justiça do Trabalho, quando seus direitos e dignidades estão em jogo”, afirmou.
O magistrado titular da 4ª Vara do Trabalho de Chapecó reconheceu haver dificuldades na transição para as audiências virtuais, principalmente por uma questão cultural, mas reforçou a necessidade da prestação do serviço público, principalmente aos que estão perdendo o trabalho e a renda familiar.
“A pandemia antecipou o que iria ocorrer somente daqui a alguns anos. Mas agora essa é uma opção para permitir o encontro das partes, advogados, magistrados e testemunhas, sem que haja riscos de contaminação”, ponderou.
- Na quinta (28), haverá um novo encontro do Ciclo de Estudos. O corregedor do TRT-SC, desembargador Amarildo Carlos de Lima, vai falar sobre o panorama regional sobre a realização das audiências de forma telepresencial.
Texto: Luana Cadorin
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