Evento tratou da programação de 2015 e propôs reflexão sobre formas de avaliação dos magistrados
Discutir em conjunto o encaminhamento dos projetos e da programação da Escola Judicial para o período letivo de 2015. Este foi o objetivo do 1º Encontro Pedagógico de 2015 da Escola Judicial do TRT da 12ª Região, realizado durante todo o dia desta sexta-feira (6), nas instalações da Escola, em Florianópolis. Em formato de “café filosófico”, o encontro teve palestra e oficinas para os magistrados que integram o Conselho Pedagógico e a Coordenação Técnico-Científica da Escola.
A desembargadora Viviane Colucci, diretora da Escola, destacou que o objetivo do encontro é aprofundar o projeto implantado no ano passado, no tocante à regionalização da Escola Judicial e à aproximação entre os magistrados de primeiro e segundo graus, promovendo um debate entre os participantes sobre as principais questões que envolvem as atividades pedagógicas deste ano.
“Este encontro vai tratar, em especial, da dinâmica de funcionamento do fórum de debates entre os magistrados, que será criado no decorrer deste ano e terá por objeto as sete convenções fundamentais da OIT e as mudanças na legislação processual que propiciam a efetividade dos direitos humanos”, explicou a magistrada. Segundo ela, o que se almeja com essa iniciativa é a criação de verbetes que expressem o entendimento dos magistrados acerca de questões afetas a esses temas. “A ideia é fortalecer o Plano Pedagógico da Escola Judicial, que propõe, em suma, a construção coletiva do conhecimento”, assinala.
Além dos magistrados conselheiros das oito regiões do Estado, o evento também reúne os representantes dos programas de cidadania do TST (Trabalho Infantil e Trabalho Seguro), o juiz gestor de metas e o representante da Amatra12, além dos servidores representantes dos setores de capacitação e de documentação e jurisprudência.
Critérios de avaliação
A primeira atividade do dia foi uma palestra proferida pelo professor Erisevelton Silva Lima, especialista e mestre em Política e Administração Educacional e doutor em avaliação pela Universidade de Brasília (UnB), que falou sobre a importância do processo de avaliação no processo pedagógico e analisou as fórmulas aplicadas atualmente pela Escola Judicial, como a presença nos módulos presenciais e participação nos fóruns virtuais.
“A avaliação é, antes de mais nada, um processo de comunicação. O avaliado deve ser incluído na construção desse processo desde a sua gênese, de forma que possa entender o sentido e a importância do que está sendo feito”, propôs o convidado. “O educador deve evitar que o momento da avaliação se isole das demais atividades pedagógicas, virando um fim em si mesma”, concluiu.
Após a explanação do especialista, foi iniciada a primeira oficina do dia. Divididos em grupos, os magistrados elaboraram sugestões para definir os tipos de avaliações que serão aplicadas ao longo do ano letivo da Escola. O encontro prosseguiu durante toda a tarde, com a aplicação de outra oficina. Ainda divididos em grupos, os conselheiros revisaram o cronograma de atividades de 2015 e a organização dos módulos que serão realizados de forma regional.
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Fonte: Assessoria de Comunicação Social - TRT-SC
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