Caso envolveu o encerramento inesperado das atividades de uma facção na Região do Alto Vale do Itajaí
O Centro de Conciliação (Cejusc-JT) de Rio do Sul homologou um acordo que assegura cerca de meio milhão de reais a 23 trabalhadores. O caso envolveu o encerramento abrupto das atividades de uma facção na Região do Alto Vale do Itajaí, deixando os empregados sem verbas rescisórias.
Diante do cenário estabelecido, o sindicato dos trabalhadores interveio, por meio de sua assessoria jurídica, protocolando processos individuais na Justiça do Trabalho. Além disso, motivado por notícias de que o empresário tomador dos serviços estaria dilapidando o patrimônio da empresa e esvaziando o prédio alugado onde funcionava a facção, foi movida uma ação de urgência para a indisponibilidade das máquinas que ainda se encontravam no local.
O pedido foi deferido pelo juízo da 1ª Vara do Trabalho de Rio do Sul em cerca de 48 horas. Durante o processo de remoção do maquinário, composto por 50 peças, um veículo de alto valor, pertencente ao dono da facção, foi descoberto e acabou também sendo alvo de medidas cautelares.
Desfecho do caso
Após negociações conduzidas pelo juiz Oscar Krost, coordenador interino do Cejusc de Rio do Sul, os 23 reclamantes e o tomador dos serviços finalmente chegaram a um acordo na última segunda-feira (11/12), apenas 11 dias após o ajuizamento das ações.
Os termos firmados na audiência preveem um pagamento imediato de R$ 200 mil e mais 12 parcelas mensais de R$ 19 mil.
Texto: Carlos Nogueira
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