Natal do TRT-SC faz alegria de crianças acolhidas em abrigo

Servidores e magistrados adotaram cartinhas escritas por filhos de mulheres vítimas de violência doméstica

17/12/2024 17h44, atualizada em 18/12/2024 12h20
Fotos: Camila Collato

Bonecas, patins, triciclo, carrinho de controle remoto, chuteira de futebol. Quem já foi criança sabe como alguns desses itens podem ser mais do que brinquedos: são verdadeiras fábricas de boas memórias.

Por isso, neste Natal, magistrados, magistradas, servidores e servidoras do TRT-SC resolveram dar uma forcinha aos duendes do Bom Velhinho, ajudando na compra de presentes para as crianças abrigadas* pela Amadas - Casa de Acolhimento às Mulheres Vítimas de Violência Doméstica (link externo), localizada na capital.

Por meio da campanha “Natal do Bem”, foram adotadas 12 cartinhas com vários pedidos para o Papai Noel. A cerimônia de entrega foi realizada nesta terça-feira (17/12), na sala de sessões do Tribunal Pleno, em Florianópolis.

 

Fotografia de um homem branco de olhos claros, em pé, trajando um terno escuro, camisa branca e gravada bordô. Ele fala ao microfone. À esquerda, há uma árvore de Natal decorada com presentes embaixo.
Amarildo de Lima enfatizou a cooperação das equipes do tribunal para realização da campanha


Espírito do momento


O presidente do tribunal, desembargador Amarildo Carlos de Lima, disse que a ação representava o “espírito do momento, de confraternização, de trazer uma palavra de alegria”. Ao final, agradeceu a toda a equipe de organização que abraçou essa “causa natalina”.

Em seguida, a vice-presidente do TRT-SC e diretora da Ejud-12, desembargadora Quézia de Araújo Duarte Nieves Gonzalez, direcionou sua fala às mães e às crianças presentes, explicando que a função do tribunal é fazer com que ”todos os trabalhadores tenham seus direitos garantidos”.

O corregedor regional, desembargador Narbal Antônio de Mendonça Fileti, apresentou sua mensagem através dos verbos “participar, desejar e esperançar”: participar na vida um do outro; desejar um Feliz Natal e um ano novo próspero; e praticar a esperança para que o ano seguinte seja melhor que este que se encerra.

Após as falas dos desembargadores da Administração, uma apresentação do coral da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc) emocionou o público, que cantou canções típicas natalinas junto com os integrantes do coro.

Na sequência, o servidor Nilton Santos, da Coordenadoria de Material e Logística (CMLOG), ajudou a tornar o momento ainda mais especial: vestido de Papai Noel, entrou no plenário e fez a alegria da criançada com a entrega dos presentes.

As cartinhas foram adotadas pelas equipes da Direção-Geral, Ouvidoria, Secretaria de Gestão de Pessoas, Secretaria de Comunicação Social, Secretaria de Execução e Precatórios, Secretaria de Apoio Institucional, Gabinete da Desembargadora Mirna Bertoldi, Gabinete do Desembargador Wanderley Godoy Junior, Gabinete da Desembargadora Quézia Gonzalez, além de participações individuais das juízas Patrícia Pereira de Sant´Anna e Camila Pinheiro. A Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Amatra) também participou ativamente, adotando duas cartinhas e contribuindo para uma ação direcionada aos terceirizados e terceirizadas. 
 

Doações para Casa de Acolhimento


Além dos presentes para as crianças, também foram arrecadados itens para a casa de acolhimento que atende mulheres vítimas de violência doméstica. Foram priorizados produtos de higiene como absorventes, shampoo, condicionador, sabonete, pasta de dente, lenço umedecido, entre outros; além de bolsas, sapatos e roupas, novos ou usados em bom estado.

Compareceram também à celebração a ouvidora do TRT-SC, desembargadora Mirna Bertoldi; o desembargador Wanderley Godoy Junior, o juiz auxiliar da presidência, Paulo André Jacon; o juiz auxiliar da Corregedoria, Ozéas de Castro; a juíza gestora auxiliar do Programa de Combate ao Trabalho Infantil e de Estímulo à Aprendizagem, Zelaide de Souza Philippi; além de servidores e servidoras da instituição.
 

*Não foram mostradas fotos das crianças, nem de suas mães, por questões de segurança.
 

Texto: Camila Collato e Gabriel Elias (estagiário)
Secretaria de Comunicação Social
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