Primeira colocada no cargo de técnica judiciária toma posse

A primeira colocada na lista geral do cargo de técnica judiciária do último concurso, Luiza Christmann, tomou posse na sexta-feira (21/6), em ato solene na Escola Judicial. A servidora foi lotada na Diretoria-Geral. 

Junto com ela, outros cinco nomeados foram empossados. São eles: Juliano Ponszek (Gabinete do Desembargador José Ernesto Manzi), Letícia Pelegrini (2ª VT de São José), Vanessa Antonio ( 6ª VT de Florianópolis), Bárbara Ferreira (GD Nivaldo Staniewicz) e Marina Cairo (Cejusc de Brusque).

Natural de São Lourenço do Sul - RS, Luiza Christmann é graduada em geografia e agora cursa pós-graduação em Direito do Trabalho e Direito Processual do Trabalho. Foi técnica administrativa na Defensoria Pública do Rio Grande Sul e já trabalhou como analista técnica de Políticas Sociais no Ministério da Previdência Social. 

Durante um ano e sete meses ela se preparou para a prova, e como já gostava da área do Direito do Trabalho, o esforço se tornou mais ameno, segundo ela. “Foi uma das melhores sensações da minha vida: era o resultado da minha dedicação, de todos aqueles dias solitários de estudo. Quando saiu, de fato, o resultado final do concurso, não acreditei ao ver meu nome em primeiro lugar. Até hoje sorrio e me emociono quando lembro”, relata.

Luiza acredita que trabalhar no tribunal será uma experiência muito enriquecedora. “Admiro muito a Justiça do Trabalho. Realizado o sonho de fazer parte dela, me dedicarei a prestar o meu melhor”, garante.

Dos palcos para a corte

Outra posse que chama a atenção, pela guinada na trajetória profissional, é a da carioca Vanessa Antônio. Bacharel em química pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), ela sempre foi bailarina e professora de balé, trabalhando na área artística por 23 anos. Suas experiências profissionais estão ligadas quase todas ao universo da dança: foi bailarina da dupla  Zezé di Camargo e Luciano, participou de festivais nacionais e internacionais e chegou a ser  premiada como coreógrafa e bailarina em diversas companhias de balé clássico, jazz dance e dança do ventre.

De acordo com ela, trabalhar com arte no Brasil é muito desafiador, especialmente devido à falta de direitos trabalhistas nas escolas e academias de dança. “Eu sou testemunha do quanto isso degrada a saúde humana. Tenho certeza de que essa minha vivência contribuirá muito para que eu auxilie a cada cidadão, que esteja aos meus cuidados, mesmo que indiretamente”, analisa.

 A nova servidora diz estar feliz com a oportunidade, motivada para compor um tribunal trabalhista, e grata por ter alcançado a 6ª colocação em um concurso tão concorrido.

Texto: Andréa Gonçalves (estagiária)
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