Primeira turma de aprendizes encerra ciclo de trabalho no TRT-12

O Tribunal Regional do Trabalho da 12ª Região (SC) despediu-se nesta quarta-feira (8/3) dos seis estudantes que participaram do primeiro ciclo do programa Jovem Aprendiz. Eles trabalharam na instituição durante um ano e três meses. O programa tem como base a Lei da Aprendizagem (Lei 10.097/2000), que busca a inserção de jovens estudantes no mercado de trabalho sem que necessitem se afastar dos estudos. 

Para marcar a data, a Administração organizou na segunda-feira (6/3) uma solenidade, que envolveu uma dinâmica com a psicóloga da instituição, Elaine Dal Col da Silva, uma conversa com a coordenadora do programa, juíza Ângela Konrath, e um bate-papo com o presidente e o vice do tribunal, respectivamente, desembargadores José Ernesto Manzi e Wanderley Godoy Junior. Em seguida, os jovens confraternizaram com seus supervisores, servidores do TRT-12.

Os aprendizes relataram que desenvolveram habilidades técnicas e comportamentais, como a melhora no domínio de ferramentas de informática e na comunicação interpessoal, se sentindo mais autoconfiantes agora. Inclusive, deram um conselho para a próxima turma que virá. “Quem vier trabalhar aqui pode ficar tranquilo”, diz Anna Clara Almeida. “O pessoal é muito acolhedor”, complementa Maria Eduarda dos Santos. A partir de agora, os aprendizes querem se concentrar nos estudos pré-vestibular e focar nos projetos de carreira, que vão desde o Direito, Educação Física, Artes Visuais, até a carreira militar. 

Os desembargadores Manzi e Godoy Junior desejaram a todos que façam boas escolhas profissionais. Ângela Konrath conversou sobre as aspirações de todos em relação ao futuro, e convidou os jovens para participar de uma pesquisa, que deverá acompanhar a vida profissional deles pela próxima década. De acordo com a juíza, os dados darão um importante passo para pesquisas de longo prazo sobre a aprendizagem no Brasil.

A próxima turma de aprendizes já foi contratada. Vai iniciar nesta quinta-feira (9/3) o curso preparatório de dez dias oferecido pela Rede Nacional de Aprendizagem, Promoção Social e Integração, instituição que faz a seleção dos jovens para o tribunal. A previsão é que eles comecem a trabalhar até o final deste mês.

Texto: Carolina Monteiro (estagiária)
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