Acontece em Curitiba, nestas quinta e sexta-feiras (16 e 17 de abril), o Encontro dos Tribunais Regionais do Trabalho da Região Sul. Os objetivos são a troca de experiências, a reflexão conjunta e o debate de propostas. Durante dois dias serão discutidos temas como a implantação de sistemas de informática para acelerar os trâmites processuais; a atuação das escolas judiciais; o papel das secretarias de recursos humanos na capacitação de servidores; políticas de comunicação interna e voltada aos cidadãos, além das práticas bem sucedidas adotadas pelos tribunais em variados departamentos.
O Encontro será na sede do TRT do Paraná, a partir das 13h30 de quinta-feira. Participarão os presidentes, corregedores, diretores das Escolas Judiciais, outros magistrados e servidores dos TRTs das 4ª, 12ª e 9ª Regiões (Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, respectivamente).
Ao final do evento será elaborada a Carta de Curitiba, com os temas tratados e propostas que nortearão os atos dos Regionais visando à agilidade da Justiça do Trabalho na região.
Santa Catarina
A equipe do TRT catarinense terá a chance de apresentar três iniciativas de melhoria de gestão. Uma delas é o Autoatendimento RH, especificamente o módulo que permite a designação, a destituição e a substituição dos servidores de funções comissionadas diretamente pelo superior hierárquico, sem passar pelos trâmites burocráticos tradicionais.
Outra boa prática que será apresentada é o curso de gestão pelo método de ensino a distância (EAD), em parceria com a Fundação Getúlio Vargas. Tal sistema busca capacitar os gestores nos principais aspectos relacionados à liderança, sem a necessidade de deslocamentos até o local do curso, proporcionando economia de despesas para a instituição.
A portaria que regulamentou a designação de um assistente para cada juiz substituto e um assessor para cada juiz titular é outra iniciativa que será destacada pelo TRT/SC. Essa prática é considerada importante principalmente porque valoriza o juiz substituto. Em razão do excesso de serviço, algumas varas do trabalho tinham dificuldade em alocar um servidor exclusivamente para auxiliar esse magistrado, que ficava sobrecarregado e, não raras vezes, precisava fazer expediente dobrado para dar conta dos processos.
Fonte: Assessorias de Comunicação Social dos TRTs de SC e PR
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