Mais de 126 mil servidores já participaram do Censo do Poder Judiciário, iniciativa do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que pretende traçar um perfil dos servidores da Justiça brasileira. O programa começou em 26 de agosto e vai até o dia 9 de outubro. Nesta primeira etapa, devem responder ao questionário apenas os servidores detentores de cargos efetivos ou em comissão. Ao todo, 272.430 pessoas, distribuídas por 94 instituições, devem participar do Censo.
Por enquanto, apenas o pessoal da ativa das Justiças Estadual, Federal, Trabalhista, Eleitoral e Militar, além dos tribunais superiores, do CNJ, do Conselho da Justiça Federal (CJF) e do Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT) deve responder ao questionário. A pesquisa não envolverá servidores do Poder Judiciário que estejam cedidos a outros órgãos dos Poderes Executivo ou Legislativo, estagiários e profissionais terceirizados que atuam em órgãos da Justiça. Mas aqueles de outros Poderes que estejam requisitados para o Judiciário devem, sim, participar.
A compilação dos dados do Censo servirá como importante fonte de informações para a avaliação das políticas de recursos humanos existentes no Poder Judiciário. As informações são sigilosas e só serão divulgadas em forma de estatísticas.
O questionário
O questionário é dividido em quatro blocos. No total, são 43 perguntas, que podem ser detalhadas em outros subitens, a depender da resposta dada pelo servidor. O primeiro bloco traz perguntas que procuram detectar a opinião do servidor sobre o trabalho no Judiciário, sua satisfação e motivação pessoal. O segundo bloco traz perguntas sobre o tribunal onde o servidor trabalha, a área, a instância e a localidade onde se encontra.
No terceiro bloco, as perguntas se referem a informações pessoais do servidor, como sexo, estado civil, cor ou raça, naturalidade, nível de escolaridade, entre outras. O quarto bloco traz perguntas que dizem respeito a informações funcionais, como tipo de vínculo do servidor com o órgão, ano de ingresso, órgão de origem, ocupação ou não de cargo em comissão ou função de confiança.
A maioria dos itens é do tipo múltipla escolha, por isso a estimativa é que o questionário inteiro leve apenas cerca de cinco minutos para ser respondido.
Quem é você?
Até agora, nada se sabe, em âmbito nacional e de maneira padronizada, sobre as características pessoais ou aquelas relacionadas ao trabalho dos servidores. Não se sabe quantos servidores são homens ou mulheres, qual é a idade média, nível de escolaridade, entre outras questões relevantes.
Adicionalmente, o Censo permitirá comparações entre os tribunais, facilitando o cotejamento do perfil dos servidores com elementos importantes para o planejamento das políticas públicas do Poder Judiciário, em nível nacional.
Informações
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Os servidores da Justiça do Trabalho que não estiverem com o CPF cadastrado junto ao CNJ, devem enviar o dado para o e-mail csjt@csjt.jus.br.
Fonte: Ascom CSJT