Pleno promove Oscar Krost a juiz titular pelo critério de merecimento

Magistrado será lotado na VT de São Miguel do Oeste, depois de uma das votações mais equilibradas da história recente para o cargo

20/09/2021 18h28, atualizada em 20/09/2021 19h21

O juiz substituto Oscar Krost, da 2ª Vara do Trabalho de Blumenau, foi promovido a titular pelo critério de merecimento nesta segunda (20), durante sessão administrativa do Pleno do TRT-SC. Sua primeira lotação no novo cargo será a Vara do Trabalho de São Miguel do Oeste, cuja titularidade ficou vaga com a remoção de Karin Becker para a 1ª VT de Rio do Sul.

Krost integrou a lista tríplice ao lado de Armando Luiz Zilli, da 1ª VT de Itajaí, e Renata Felipe Ferrari, da 1ª VT de Florianópolis. Numa das disputas mais equilibradas dos últimos tempos para o cargo, ele recebeu seis votos na votação inicial - a que define o primeiro colocado da lista -, ficando apenas um à frente dos concorrentes.

Para fazer a escolha, os desembargadores do TRT-SC levaram em conta os critérios estabelecidos pela Resolução 106/2010 do Conselho Nacional de Justiça: desempenho (celeridade), adequação ao código de ética da magistratura, aperfeiçoamento técnico, presteza (colaboração em iniciativas do Tribunal) e produtividade. 

A maioria dos desembargadores que votaram em Krost ressaltaram que os três magistrados ficaram praticamente empatados em desempenho, ética e aperfeiçoamento técnico. A decisão, portanto, foi tomada nos critérios produtividade e, principalmente, presteza. 

“O juiz Oscar Krost sempre colaborou nas atividades formativas organizadas pela Escola Judicial e vem se tornando, nos últimos anos, um doutrinador de nível internacional, com diversos artigos publicados”, elogiou o corregedor do TRT-SC, Amarildo de Lima.

O desembargador José Ernesto Manzi, por sua vez, reforçou a obstinação do magistrado em permanecer em Blumenau, um dos foros com maior movimentação processual do estado. “Pela antiguidade, já poderia ter se removido para uma vara que teria lhe permitido maior tempo para as questões de docência e para a própria família, mas nunca o fez. Não ‘largou o leme’”, enalteceu. 

A decana do Tribunal, desembargadora Lília Abreu, que votou em Renata Ferrari, sintetizou o sentimento do Pleno. “Os magistrados que compuseram esta lista tríplice são altamente capacitados, por isso a escolha foi tão difícil. Ao mesmo tempo, é preciso dizer que essa dificuldade nos causa satisfação, pois revela que nossos juízes são realmente preparados”, concluiu.

 

Texto: Clayton Wosgrau / Foto: Arquivo
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