Ações do PE já estão definidas

Implantar um modelo descentralizado de decisões, fazer uma pesquisa de clima organizacional, desenvolver programas para melhorar a qualidade de vida de servidores e juízes, diminuir o atual nível de burocracia, revisar critérios para ocupação de funções comissionadas. O que pode haver de comum nessas atividades? Todas elas são ações estratégicas do projeto de Planejamento Estratégico (PE) da Justiça do Trabalho catarinense.

As ações estratégicas (26, ao todo) são os veículos que vão permitir à JT atingir os seus 10 objetivos estratégicos. Elas foram definidas após intensas e acaloradas reuniões do grupo de assistentes do PE, formado por servidores que representam 12 áreas do Tribunal (Direção-Geral, Informática, Recursos Humanos, Financeira, Administrativa, Comunicação Social, Planejamento, Secretarias de Vara, Tribunal Pleno e Judiciária, Corregedoria e Controle Interno).

As ações vão ser desdobradas em projetos e cada uma delas terá um responsável. Esse servidor vai ficar encarregado de montar uma equipe que irá auxiliá-lo na execução dos projetos. E essa é uma das principais caraterísticas do PE: a interação entre as diversas áreas. Isso porque os servidores envolvidos em projetos terão acesso direto ao responsável pela ação estratégica, dentro de uma estrutura hierárquica independente do organograma do Tribunal.

Simplificando: se a diretora da Secretaria Administrativa ficar responsável por uma ação, e na sua equipe estiver um servidor lotado na Secretaria de Recursos Humanos, não precisará de autorização da diretora de RH para requisitar o auxílio daquele servidor.

A próxima tarefa dos participantes será definir os indicadores de acompanhamento dos objetivos estratégicos. “Como o próprio nome indica, os indicadores servem para que as ações estratégicas e seus projetos sejam acompanhados em sua evolução, principalmente no que se refere ao andamento e ao alcance dos resultados esperados. Permitindo, ainda, caso necessário, ajustes nas etapas e ações dos projetos”, explica a assessora de planejamento do TRT, Rosângela Gomes Yamada.

Primeiro contato

Na segunda-feira, os juízes do Tribunal Pleno tiveram o primeiro contato com o trabalho desenvolvido pelos grupos de servidores e juízes que participam do PE. A consultora e professora Rosângela Gamba Crédico, da FGV, instituição responsável por auxiliar o TRT na elaboração do projeto, fez uma apresentação detalhada da missão, das competências essenciais (conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes reunidos pela instituição necessários para alcançar a excelência) e dos objetivos estratégicos. Ela também exemplificou algumas ações.

A exposição da consultora também foi transmitida pela Web TV às unidades de primeira instância. Em breve, servidores e juízes vão receber um livreto sobre o Planejamento Estratégico, contendo a descrição do projeto e suas principais diretrizes. O objetivo dessas ações é envolver a participação de todos nesse projeto, considerado pela Administração de fundamental importância para o futuro da Justiça do Trabalho catarinense.

Confira o quadro de objetivos e ações estratégicas

Fonte: Assessoria de Comunicação Social
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