Objetivo é fazer um levantamento sobre a situação dos TRTs na área de informática
O Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT) está enviando representantes aos Tribunais Regionais do Trabalho para levantar informações sobre Tecnologia da Informação (TI) que vão servir de base para o Sistema Integrado de Gestão da Informação (Sigi). Nesta semana foi a vez de Santa Catarina, que recebeu a visita de Jorge Henrique Lima Lobo, supervisor da Seção de Coordenação de Projetos do CSJT.
Pelo que pôde ver em dois dias de visitas a secretarias das áreas administrativa e judiciária, Lobo chegou a duas conclusões: a infra-estrutura tecnológica do TRT/SC possui um alto grau de capilaridade (ou seja, está bastante difundida pela instituição), e o grau de satisfação dos usuários em relação aos sistemas de informática e ao de atendimento dos serviços é considerado bom.
“O TRT de Santa Catarina é um Tribunal de vanguarda: além de ser um doador de soluções, também produz boas práticas”, elogiou. Lobo destacou três iniciativas catarinenses que pretende sugerir ao Conselho para uma possível implantação em âmbito nacional: a metodologia de desenvolvimento de sistemas, (“particularmente, o escritório de projetos”), o sistema de registro de preços e a tramitação de Agravos de Instrumento.
Orientar investimentos
A atuação do CSJT junto aos Tribunais, explica Lobo, tem hoje dois objetivos. O primeiro, de orientar os mais de R$ 50 milhões que compõem o plano anual de investimentos do Sigi, um conjunto de projetos que pretende uniformizar e padronizar a gestão de informática na Justiça do Trabalho. “Num primeiro momento, na implantação do Sigi, houve uma distribuição de verbas muito ampla, quase que indiscriminada. O que o Conselho quer, agora, é orientar esses investimentos de acordo com as prioridades e necessidades do Sigi”, explica Lobo, analista de sistemas há 24 anos e especialista em TI. O TRT de Santa Catarina, informa ele, recebeu em torno de R$ 5 milhões nos últimos três anos em função do Sigi. “E posso afirmar que os equipamentos enviados para cá estão com um nível de utilização muito bom, sem ociosidade”, garantiu.
O segundo objetivo da atuação do Conselho junto aos TRTs tem relação direta com seu próprio papel constitucional, que é o de supervisionar e normatizar aspectos relacionados a uso de tecnologia, quadro de servidores, distribuição de cargos, capacitação e condutas funcionais, entre outros.
Fonte: Ascom - 18.04.08