Crise na Busscar: Demissão indireta chega à Justiça do Trabalh

03/08/2010 14h39

O Sindicato dos Mecânicos de Joinville e Região começou a dar entrada nas 350 ações judiciais de rescisão indireta pedidas por funcionários da Busscar Ônibus que querem sair e garantir os benefícios de uma demissão. “A expectativa é concluir os trabalhos até o fim da semana. Estamos pedindo para que os trabalhadores possam receber o fundo de garantia (FGTS) e dar entrada no seguro-desemprego o quanto antes, mas não sabemos quando devem acontecer as audiências”, diz a advogada do sindicato, Luiza de Bastiani.

Os processos serão individuais, e não coletivos, como imaginava o sindicato. Por isso, o andamento pode demorar mais que o imaginado. Somente após ser cadastrada no site do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) é que cada ação será julgada pelos juízes do TRT. Os pedidos foram protocolados após assembleia no dia 7 de julho.

Ontem, a Busscar fez um pedido de liberação das contas de duas empresas do grupo (Tecnofibras e da Climabus) para não comprometer a produção. Parte dos bens está bloqueada. Na semana passada, a Justiça liberou três terrenos que a empresa quer dar como garantia para conseguir dinheiro para pagar parte dos salários atrasados e retomar a produção. O desbloqueio ajudará a cumprir outra decisão da Justiça: que manda a Busscar pagar dois salários atrasados e o 13º de 2009. Os pagamentos estão previstos para o começo deste mês.



Fonte: Jornal A Notícia
 

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