Objetivo é envolver comunidade laboral e sociedade, desde o início, nas discussões e debates sobre o novo plano estratégico da Justiça do Trabalho
Um processo de construção coletiva e cooperativa, a partir do entendimento de que a Justiça do Trabalho deve ampliar a participação das pessoas na definição de suas estratégias. Esse pretende ser o diferencial do modelo de Planejamento Estratégico Participativo que a Justiça do Trabalho catarinense quer implementar para os próximos seis anos, de 2015 a 2020.
A apresentação oficial a todos os servidores e magistrados, com o detalhamento das etapas, será transmitida por ensino a distância (EaD) na próxima sexta-feira (03) e terá a condução do presidente do TRT-SC, desembargador Edson Mendes de Oliveira, e do gestor estratégico e de metas, juiz Alexandre Luiz Ramos. Representantes das instituições parceiras, como OAB, Ministério Público do Trabalho e Advocacia-Geral da União também serão convidados para o evento.
Uma das novidades será a participação direta de servidores e magistrados nos debates, garantida por meio de reuniões, oficinas, votações presenciais e a distância. Cada uma das unidades de primeira e segunda instâncias deverá fazer um diagnóstico da Instituição, definindo seus pontos fortes, pontos fracos, ameaças e oportunidades. A unidade opinará também sobre a identidade (missão, visão e valores) e os objetivos estratégicos da organização.
“Nossa intenção é que a participação de servidores e magistrados ocorra desde o início do processo de planejamento”, adianta Alexandre Ramos. “Também haverá a possibilidade de observações individuais, caso alguém sinta que sua ideia não foi absorvida pela unidade, fazendo valer nosso conceito de Planejamento Participativo”, esclarece a diretora da Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplan), Fernanda Gomes Ferreira.
Outra inovação vai ser a participação direta da sociedade. Será realizada uma pesquisa estruturada, com alternativas abertas ao cidadão, que ficará disponível no portal do Tribunal por alguns dias. Em relação às instituições parceiras, como OAB, MPT e AGU, a Presidência do Tribunal enviará ofício convidando-as a participar. A intenção é obter informações para auxiliar o Comitê de Gestão Estratégica na reunião que acontecerá em novembro, para definição do mapa estratégico. “Não queremos fazer um planejamento com um olhar só para dentro do nosso mundo, mas alinhado com o que pensa a sociedade e os envolvidos diretamente com nossa prestação jurisdicional”, afirma a diretora da Seplan.
Planejamento Nacional
Nos dias 23 e 24, ocorreu a segunda reunião preparatória para o 8º Encontro Nacional do Poder Judiciário, que acontece em Florianópolis, nos dias 10 e 11 de novembro, e servirá para definir o plano estratégico do Poder Judiciário para os próximos seis anos.
Nas reuniões preparatórias, os responsáveis pela gestão estratégica de cada tribunal debatem sugestões de metas e iniciativas que serão apreciadas pelos presidentes dos tribunais no encontro nacional. Representado pelo juiz Alexandre Ramos (foto) e pela servidora Fernanda Ferreira, o TRT-SC coordena o grupo da Justiça do Trabalho, ao lado do CSJT.
É sempre importante destacar que o plano estratégico de cada tribunal precisa estar alinhado ao da respectiva esfera do Judiciário, ou seja, as definições tomadas pelo TRT-SC devem ir ao encontro do mapa estratégico da Justiça do Trabalho nacional. Este, por sua vez, deve estar conectado ao plano estratégico do Poder Judiciário Nacional.
Fonte: Assessoria de Comunicação Social - TRT-SC
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