Regional catarinense tem menor índice de consumo de energia entre TRTs de médio porte

03/12/2018 13h14
Plano de Logística Sustentável do Poder Judiciário
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O Tribunal Regional do Trabalho da 12ª Região (TRT-SC) foi o que teve o menor gasto relativo com energia elétrica no ano passado entre os oito TRTs considerados de médio porte. No período, foram consumidos R$ 25 por metro quadrado, 61,72% abaixo da média. Em valores absolutos, sem considerar a área dos Regionais, o TRT-SC ficou na segunda posição, com R$ 2,2 milhões pagos.

Os números foram retirados do Painel Socioambiental, página desenvolvida pelo Departamento de Pesquisas Judiciárias do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) com dados dos recursos sustentáveis do Judiciário no período de 2015 a 2017 e uma parcial de 2018. Ao todo, são nove indicadores que o sistema atualiza diariamente, conforme as informações vão sendo enviadas pelos órgãos.

Outro tópico em que o Tribunal apresentou bons resultados foi o da economia de água e esgoto Gastou R$ 3 por metro quadrado, rendendo à instituição o segundo lugar entre os Regionais da mesma categoria (médio porte). A posição cai para terceiro quando o dado é analisado em valor absoluto - R$ 284,5 mil no ano passado. No gasto com papel, o Tribunal também obteve o segundo lugar, com R$ 72 mil, 63,47% abaixo da média despendida pelos outros Regionais do mesmo porte.

Os indicadores publicados no Painel também constam do Plano de Logística Sustentável do Tribunal, elaborado para orientar a implantação de políticas de responsabilidade socioambiental em todas as áreas de atuação da Instituição. A própria elaboração do PLS cumpre um dos objetivos do Planejamento Estratégico 2015-2020.

Ainda segundo dados do 2º Balanço Socioambiental, no ano passado o Judiciário conseguiu reduzir gastos e melhorar a sustentabilidade em comparação a 2016. O documenta aponta que foram reduzidos em média 10% no consumo de papel, 13% no de copos descartáveis, 23% nos gastos de material de limpeza e 19% nas despesas com reforma, além do aumento de 33% em ações de inclusão.
 

Reestruturação

Com a aposentadoria do servidor responsável pela Unidade Socioambiental, Ciro Castravechi, e da impossibilidade de reposição da sua saída, a Secretaria de Gestão Estratégica (Segest) absorveu as atribuições da área, até então vinculada à Direção-Geral (Diger). A mudança irá possibilitar realocar a função comissionada (FC-04) para o primeiro grau, atendendo recomendações da Resolução 219 do CNJ.

Criada por determinação da Resolução 201/15 do próprio Conselho, a Unidade Socioambiental deve fomentar a inclusão de práticas de sustentabilidade, racionalização e consumo consciente.

“Recebemos as novas atividades conscientes da complexidade, mas determinados a dar continuidade e aprimorar os trabalhos até então realizados, fortalecendo o caráter estratégico da área”, afirma a servidora Fernanda Ferreira, diretora da Segest.

"Embora saibamos que todos somos responsáveis pela preservação ambiental, nesse momento em que se debate tanto as restrições orçamentárias e a melhor otimização dos recursos públicos, a área socioambiental certamente será uma unidade que fará diferença para a gestão do Tribunal, impulsionando ações que respeitem o meio ambiente e políticas que tenham como um dos principais objetivos a sustentabilidade", completa Fernanda.

 


Texto: Luana Cadorin / Arte: CNJ
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