A presidente do TRT-SC, desembargadora Mari Eleda, iniciou a sessão judiciária do Tribunal Pleno desta segunda (29) com uma homenagem à memória da desembargadora aposentada Maria Aparecida Caitano, falecida no último dia 20, vítima de um câncer. Outros membros da Corte fizeram coro à manifestação.
Em sua fala, a magistrada registrou o profundo pesar em relação à morte da desembargadora, ressaltando que Maria Aparecida Caitano, “ou Cida, como era carinhosamente chamada, deixou sua marca no Tribunal e na vida pessoal de cada um”.
A presidente destacou qualidades profissionais da homenageada, como dedicação, competência técnica e atenção aos detalhes – características observadas durante os cinco anos em que ambas trabalharam juntas na 2ª Turma do TRT-SC.
“Nada passava batido, ela olhava e tinha propriedade para falar”, relatou a presidente, acrescentando que na vida pessoal Maria Aparecida Caitano também merece elogios, pela alegria, gentileza e amizade devotada.
O desembargador Gilmar Cavalieri assinalou que é um momento difícil para todos, e reiterou “o capricho e o carinho” com que a desembargadora enviava anualmente cartões de Natal para os magistrados, redigidos delicadamente a mão.
Emocionada, a desembargadora Lígia Maria Teixeira Gouvêa frisou que a colega tinha uma lista de qualidades “inexaurível”. A desembargadora Lília Leonor de Abreu, decana do Tribunal, falou dos encontros frequentes com Maria Aparecida Caitano e encerrou afirmando que todos teriam “muito mais a dizer”, mas que a tristeza dificulta.
Os desembargadores Marcos Vinicio Zanchetta e Lourdes Leiria corroboraram as palavras da presidente Mari Eleda, enquanto os demais membros da corte foram unânimes no tocante às qualidades profissionais e pessoais da desembargadora Maria Caitano, a primeira juíza negra da Justiça do Trabalho catarinense. A presidente encerrou sua fala propondo um ofício de condolências à família da desembargadora, em nome da instituição.
Esta é a segunda perda do TRT-SC entre membros aposentados de sua corte em menos de seis meses. Em março, a desembargadora Águeda Maria Lavorato Pereira foi vítima de um infarto fulminante em sua residência, em Florianópolis. Na ocasião, o Pleno também prestou homenagem similar à magistrada, que presidiu o Tribunal entre 2004 e 2006.
Texto: Carlos Nogueira / Fotos: Adriano Ebenriter
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