Dados de 2016 também revelam economia em recursos como energia elétrica, água e combustível
Magistrados e servidores conseguiram baixar em 2016 o consumo da maioria dos recursos naturais e materiais disponibilizados pelo Tribunal. Além de preservar o meio ambiente, a redução proporcionou uma economia considerável de recursos financeiros. Essas informações são do Relatório de Desempenho do Plano de Logística Sustentável (PLS) de 2016, finalizado no final de fevereiro.
A maior queda foi no consumo da água mineral de 500 ml. Em 2015 foram investidos mais de R$ 11 mil na sua aquisição, tendo sido consumidas 17,1 mil garrafinhas. Em 2016, o custo não chegou a R$ 5 mil, uma economia de cerca de 60%. O fator que mais influenciou no desempenho foi a proibição, em junho de 2016, da compra dessas embalagens de meio litro, sendo mantida apenas a aquisição dos galões retornáveis de 20 litros, mais sustentáveis e com melhor custo-benefício.
O consumo de papel também baixou em 53%, diminuindo o investimento em mais de R$ 140 mil em relação a 2015. Isso representa mais que uma economia no bolso: deixaram de ser consumidas 17,9 mil resmas, ou quase 9 milhões de folhas de papel. Isso representa 894 árvores a mais na natureza, de acordo com a estimativa clássica de que uma árvore produz 20 resmas de papel. O resultado é reflexo principalmente da implantação do Processo Judicial Eletrônico (PJe) em todas as unidades judiciárias de Santa Catarina, concluída no final de 2015.
O consumo de combustível também caiu, em torno de 33%, gerando uma economia de quase R$ 20 mil em relação ao ano anterior. A maior contenção de recursos financeiros se deu através da redução dos contratos de limpeza, o que baixou o custo da rubrica em quase R$ 700 mil.
Sustentabilidade
Outros recursos tiveram economia mais discreta, mas positiva. A queda no consumo de energia elétrica foi de 12%, abaixo da meta prevista para o ano passado, que era de 15%. O consumo de água se manteve praticamente estável, com redução de apenas 0,43%. A exceção ficou por conta do gasto com telefonia móvel e fixa, que aumentou 8% em relação a 2015.
“As metas não atingidas e as ações que se mostraram ineficientes servirão de base de estudo para que se atinja o objetivo de se cada vez mais consumir cada vez menos, sem que haja quaisquer prejuízos na qualidade dos serviços prestados interna e externamente”, avalia o coordenador da Unidade Socioambiental do TRT-SC, Ciro Castravecchi.
Texto: Camila Velloso / Arte: Simone Dalcin
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