Juíza concede entrevistas para alertar sobre consequências do trabalho infantil

Michelle Destri empreendeu uma série de ações no mês que marca a luta da sociedade pela eliminação do trabalho precoce 

27/06/2023 17h53, atualizada em 27/06/2023 18h48
Divulgação Rádio Condá FM

A juíza Michelle Denise Durieux Lopes Destri, da 1ª Vara do Trabalho de Chapecó, concedeu nesta terça-feira (27/6) uma entrevista à Rádio Condá FM para falar sobre os malefícios do trabalho infantil. Gestora auxiliar do Programa de Combate ao Trabalho Infantil e de Estímulo à Aprendizagem em Santa Catarina, ela reforçou a necesidade de uma rede de proteção entre familia, Estado e empresas com o objetivo de eliminar o trabalho precoce e cumprir as cotas de contratação de jovens aprendizes previstas na legislação.

Neste mês, a juíza também esteve no Programa Ver Mais, da NDTV, onde explicou o que é trabalho infantil, barreiras sociais, os direitos fundamentais das crianças e as consequências do trabalho precoce, como a evasão escolar. 

Na participação da Sessão Ordinária da Câmara de Vereadores, em 13 de junho, seguinte ao Dia Mundial Contra o Trabalho Infantil, Michelle Destri reforçou a existência de 55 mil crianças e adolescentes que se enquadram na atividade de trabalho infantil em Santa Catarina.

No dia 14, a aldeia indígena Toldo Chimbangue também recebeu a visita da magistrada. Ela abordou os problemas trazidos pelo trabalho infantil para saúde fisíca e mental, indicando o contrato de aprendizagem  (Lei 10.097/2000) como o melhor  caminho para o ingresso no mercado de trabalho, pois garante a permanência do adolescente na escola.

Um encontro no dia 15 com a secretária municipal de Educação de Chapecó, Astrid Tozzo, e uma entrevista à Rádio Diário do Iguaçu FM, no dia 16,  também fizeram parte da agenda da magistrada na luta de combate ao trabalho infantil.  

 

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