Dados da consulta pública serão analisados na semana que vem para definição do mapa estratégico do TRT-SC para os próximos seis anos
A celeridade na prestação jurisdicional foi considerada o principal ponto forte da Justiça do Trabalho de Santa Catarina (JT-SC) para 64% do público externo que responderam à consulta pública do Planejamento Participativo. Ao todo, foram 64 respostas individuais de advogados, acadêmicos e demais cidadãos, que puderam preencher o formulário disponibilizado no portal do TRT-SC entre 3 e 22 de outubro.
Esses e outros dados da consulta pública vão subsidiar a 1ª Oficina de Planejamento Participativo, que acontece na terça-feira (4) e na quarta (5) da semana que vem. Nesses dois dias, os três magistrados e os dois servidores que compõem o Comitê Regional de Atenção Prioritária ao Primeiro Grau, os dois juízes auxiliares da Presidência (José Lúcio Munhoz e Irno Ilmar Resener) e os integrantes do Comitê de Gestão Estratégica vão elaborar o chamado mapa estratégico da JT-SC (missão, visão, valores e objetivos estratégicos), com base nos 247 formulários respondidos pelos públicos externo e interno.
A consulta pública também apontou que o conjunto de magistrados e servidores consideram que o principal ponto forte da JT-SC é o bom atendimento aos jurisdicionados e advogados. Isso ficou constatado para 92% dos 76 formulários enviados pelas áreas, em que houve debates em grupo, e para 74% dos 107 servidores e magistrados que participaram individualmente da consulta.
A pesquisa utilizou o método Swot, iniciais em inglês das palavras forças (strenghts), fraquezas (weakness), oportunidade (opportunities) e ameaças (threats). No caso das forças e fraquezas, foi solicitado ao participante que indicasse cinco pontos entre uma série de opções, definidas com base em outras pesquisas de planejamento de tribunais e também em demandas levantadas na Pesquisa de Clima do TRT-SC e nos recentes encontros de diretores de secretaria, oficiais de justiça e magistrados.
Pontos fracos
A inadequação ou insuficiência na lotação de servidores é o principal ponto fraco citado pelo público interno, figurando em 78% das respostas das áreas e em 58% das individuais. A falta de padronização de procedimentos (67% das áreas e 45% das individuais) e a falta de integração entre as áreas (54% das áreas e 49,5% das individuais) vêm na sequência. Já para o público externo, a divergência jurisprudencial excessiva foi a principal fraqueza da JT-SC apontada pelos formulários individuais, com quase 47% das escolhas.
PJe-JT é visto como ameaça e oportunidade
Quem respondeu à consulta pública do Planejamento Participativo também pode opinar sobre temas considerados como ameaças e oportunidades para a Instituição. Sob a ótica do público interno, 76% das áreas entendem como principal oportunidade a ser explorada o estabelecimento de parcerias com outras entidades, enquanto 66% das respostas individuais indicaram as novas tecnologias aplicáveis à Justiça do Trabalho.
Já os erros e instabilidades do PJe-JT lideraram as ameaças, com 88% das respostas das áreas e 77,5% das individuais. No entanto, seu constante aprimoramento foi considerado uma oportunidade para 72% das áreas e 63,5% de magistrados e servidores que responderam à pesquisa.
Para o público externo, no topo das ameças está o aumento da demanda processual, com 64% das escolhas. Vale lembrar que, no ano passado, as varas catarinenses e o TRT-SC bateram o recorde histórico em distribuição de ações e recursos, com 127 mil casos novos.
A exemplo de magistrados e servidores, os advogados e demais cidadãos que responderam à consulta pública consideram as novas tecnologias aplicadas à Justiça do Trabalho como a principal oportunidade da Instituição, com 61% das escolhas. O constante aprimoramento do PJe-JT vem na sequência, com 56% das respostas.
Fonte: Assessoria de Comunicação Social - TRT-SC
Direção (48) 3216-4320 - Redação 3216-4303/4306/4348