01.06.15 - 15h09min
Unidades judiciárias cumprem metas do CNJ e recebem reconhecimento da Administração

Presidente do Tribunal encaminhou certificado parabenizando magistrados e servidores
Todos os anos, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) lança metas para os órgãos do Judiciário. Para que as metas sejam atingidas pela Instituição cada setor, individualmente, precisa fazer a sua parte.
Uma missão, aliás, que foi bem cumprida pelas unidades judiciárias do TRT catarinense. No ano passado, todas alcançaram pelo menos uma das metas processuais do CNJ relativas à Justiça do Trabalho, de um total de quatro (confira as metas na imagem abaixo).
Reconhecendo o desempenho, a Administração encaminhou na última semana um ofício a todas as unidades, parabenizando-as pelo excelente desempenho no alcance das metas, e também um certificado de cumprimento, que deverá ser anexado em local visível para o público interno e externo. “O objetivo é expor à sociedade o empenho realizado por este TRT na busca da sua missão institucional, que é realizar justiça com celeridade e efetividade no âmbito das relações de trabalho”, destacou o desembargador Edson Mendes, presidente do Tribunal, no documento encaminhado.
Trabalho em equipe
Das 60 unidades judiciárias do estado, quatro conseguiram cumprir todas as metas processuais: as VTs de Canoinhas, Joaçaba, Mafra e 1ª de Chapecó. Dezessete unidades atingiram três metas, e trinta e três alcançaram duas (55% das varas).
A Secom conversou com os diretores das quatro VTs que cumpriram todas as metas. Todos, por unanimidade, creditaram o desempenho ao esforço conjunto de magistrados e servidores.
A diretora da VT de Joaçaba, Deyse Ubial Pereira, conta que não foi feita nenhuma ação específica para o alcance das metas. “O resultado veio mesmo do comprometimento de magistrados e servidores, que estão sempre trabalhando para que a pauta não fique muito longe, nem o serviço acumule”, explica. Segundo ela, em períodos de maior necessidade a equipe intensifica os trabalhos. “O nosso quadro nunca está completo, pois a rotatividade é muito alta. Mesmo assim, conseguimos dar conta do serviço pois a equipe pega firme e é muito comprometida”, garante.
Na 1ª VT de Chapecó, o ano de 2014 foi de trabalho bem intenso, revela o diretor Gilberto José Schneider. “As audiências eram realizadas de segunda a sexta-feira e, muitas vezes, com pauta dupla”, lembra. Segundo ele, havia muitos processos acumulados e foi preciso um esforço concentrado para tentar diminuir o passivo, que era de cerca de mil processos. “Temos uma equipe muito comprometida. Todos deram o seu máximo, principalmente o juiz Carlos Carneiro, que respondeu sozinho pela vara durante boa parte do ano, e fez audiências praticamente todos os dias da semana”, salienta.
O diretor da VT de Canoinhas, Adriano Ziemann, revela que o ritmo de trabalho foi forte, não para atingir o cumprimento das metas, mas para obter uma maior celeridade. “Aumentamos a pauta em algumas quintas-feiras e fizemos pauta dupla em outros dias, por exemplo, com a intenção de agilizar o andamento dos processos e não deixar a pauta muito distante. A cada ano a gente dá uma acelerada para estar sempre em dia com os jurisdicionados”, informa. O diretor também ressalta o alto índice de conciliação obtido pelos magistrados da unidade, Lauro Stankiewicz e Cezar Martini Toledo, que gira em torno de 83%. “O acordo simplifica e agiliza o andamento do processo, facilitando o cumprimento das metas. Mas também temos toda uma equipe dedicada, que se esforça para acompanhar o ritmo dos magistrados. Eles puxam na frente e nós vamos junto”, constata.
Quando a reportagem da Secom fez contato com a diretora Lúcia Juraszek, da VT de Mafra, o certificado havia acabado de chegar pelo malote, e ainda estava em suas mãos. Ela ficou feliz com o reconhecimento ao resultado obtido pela unidade e, como os colegas das outras varas, creditou o desempenho ao trabalho da equipe. “Quando a coisa aperta, ninguém se furta a trabalhar um pouco mais. Todo mundo pega firme e o resultado vem do trabalho em conjunto”, registra. Outra questão apontada por Lúcia foi a realização de audiências de processos da fase de execução. “Acredito que foi um dos fatores que ajudou a diminuir o nosso estoque de processos. A execução é mesmo o nosso grande gargalo”, avalia.
Sabor da conquista
O alcance de uma meta estipulada pelo CNJ demanda muito trabalho, como foi visto, e deve ser celebrado.
Assim como fez o juiz Válter Túlio Amado Ribeiro, da 2ª VT de Florianópolis, unidade que cumpriu as metas 2 e 6. O magistrado compartilhou o certificado em sua página no Facebook e parabenizou o trabalho de todos os envolvidos, como o juiz Marcel Higuchi dos Santos, que à época estava na unidade, e os servidores da equipe. O diretor da Vara, Dirlei Pereira Préve, também ressaltou o trabalho dos colegas. “Isso é o que se chama de comprometimento e motivação de todos, por entenderem a importância da contribuição de cada um no resultado final”, comenta.
O diretor da 3ª VT de Florianópolis, Carlos Crispim, também usou a rede social para compartilhar a satisfação pelo resultado obtido. “Feliz por fazer parte de uma Instituição que reconhece que os objetivos propostos somente são alcançados com a participação e colaboração de todos. Parabéns ao TRT-SC e às magistradas Maria Aparecida Ferreira Jerônimo e Angela Konrath. Obrigado aos servidores pelo apoio e dedicação”, agradece.
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