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20.03.2015

Plano Estratégico terá projeto para identificar e reduzir causas de doenças relacionadas ao trabalho

PE PARTICIP

 

Iniciativa foi apresentada junto com outros 29 novos projetos durante 2ª Oficina do Planejamento Participativo

 

imagem - oficina 2 PE

Servidora Christine Gili, do TRT-MT (23ª Região), coordenou as atividades da oficina

 

Um programa permanente para identificar e reduzir as causas de doenças relacionadas ao trabalho (Dort) que afetam servidores e magistrados. Esse foi apenas um dos 30 projetos apresentados pelas áreas técnicas durante a 2ª Oficina de Planejamento Participativo 2015-2020 do TRT-SC.

O evento foi realizado na quarta-feira (18), em dois ambientes (sala de sessões do Pleno e auditório), e reuniu de manhã e de tarde representantes do Comitê Gestor Estratégico do TRT-SC e da chamada Rede de Governança Colaborativa, composta pelos juízes auxiliares da Presidência e magistrados e servidores integrantes do Comitê de Atenção Prioritária ao 1º Grau.

O Saser apresentou ainda outros dois novos projetos vinculados ao objetivo estratégico de promover a saúde e a qualidade de vida de magistrados e servidores, um dos principais do Planejamento Participativo. O “Multiplicadores de saúde” vai buscar, dentro de cada unidade de trabalho, um servidor ou magistrado para atuar como disseminador de boas práticas e orientações relativas a saúde.

O terceiro projeto trata-se da implantação de um software de prevenção de Dort. A ideia é que ele garanta um suporte científico sobre hábitos e intensidade de trabalho de servidores e magistrados. O diretor do Saser, Jacson Alexandre Pereira, explica que essa ferramenta coleta informações úteis diretamente do computador do usuário, como, por exemplo, o número de toques no teclado por minuto.

Intercâmbio de informações

Para apresentar os projetos, as áreas técnicas levaram em conta as sugestões coletadas durante a segunda consulta pública do Planejamento Participativo, realizada entre 20 de janeiro e 20 de fevereiro. É o caso, por exemplo, da Secretaria de Recursos Humanos (Serhu). Uma das reivindicações que mais apareceram na consulta pública apontou justamente para a necessidade de um maior intercâmbio

imagem - consultor Jackson Rovina

de informações e boas práticas entre as unidades. Em razão disso, a Serhu quer implementar o projeto de gestão do conhecimento, cujo objetivo é buscar as alternativas mais adequadas para organizar e compartilhar o conhecimento produzido pela Instituição.

Por uma questão metodológica, apenas dois objetivos não tiveram indicadores, metas e projetos definidos: “Assegurar a efetividade da prestação jurisdicional” e “Assegurar a qualidade de vida no meio ambiente de trabalho”. São os chamados “objetivos de resultado”. De acordo com o consultor Jackson Rovina (foto), contratado pelo TRT-SC para orientar as áreas técnicas na definição dos indicadores, entende-se que os objetivos de resultado são automaticamente alcançados na medida em que se atinge todos os demais, pois há uma relação direta entre eles.

Indicadores e metas

As áreas técnicas também apresentaram ao Comitê indicadores e metas para medir o cumprimento dos objetivos estratégicos. Em alguns objetivos a novidade será a utilização do i-GOV, indicador referência desenvolvido pelo Tribunal de Contas da União que serve para avaliar a eficiência dos órgãos públicos em diversas áreas, desde gestão de pessoas à tecnologia de informação.

Na área de saúde, serão utilizados dois indicadores que, na visão do Saser, representa conceitos importantes quando se fala em qualidade de vida. Um deles é o índice de promoção à saúde, cujo determinante principal é o comportamento de servidores ou magistrados em relação a seus hábitos de vida saudáveis. O outro é o índice de proteção à saúde, que envolve diretamente o papel da Instituição na melhoria da qualidade de vida no trabalho e cujo principal determinante são as condições física e psicossocial dos ambientes de trabalho.

Des Edson Mendes

Presidente destacou o trabalho intelectual realizado pelas áreas técnicas

A maior parte dos indicadores, metas e projetos ainda não foram detalhados completamente. Em conjunto com as áreas técnicas, a Secretaria de Planejamento vai elaborar um documento contendo o glossário e a especificação de cada indicador e meta. Esse mesmo documento irá incluir os termos de cada projeto apresentado na Oficina, que novamente foi conduzida pela psicóloga e servidora Christine Ribeiro Gili, secretária de Gestão Estratégica do TRT-MT (23ª Região).

Com a definição de missão, visão, valores, objetivos, indicadores, metas e projetos, encerra-se a construção do Plano Estratégico para 2015-2020. Após os últimos ajustes, o documento será levado para a homologação do Tribunal Pleno. “Parabenizo o esforço das áreas pelo trabalho intelectual apresentado hoje aqui. Tenho certeza que todo esse processo irá nos conduzir para um Tribunal melhor e para uma Justiça mais célere e mais efetiva”, disse o presidente do TRT-SC, desembargador Edson Mendes, finalizando o encontro.

 

 

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