Webinário combate Trabalho infantil 2021

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webnário combate trabalho infantil 2021

 

Webinário: Desafios à erradicação do Trabalho Infantil em tempos de pandemia, em alusão ao Dia 12 de junho – Dia Mundial de Combate ao Trabalho Infantil.

Realização: Programa de Combate ao Trabalho Infantil e de Estímulo à Aprendizagem da Região Sul (ação conjunta dos Tribunais Regionais do Trabalho das 4ª, 9ª e 12ª Regiões).

Público-alvo: Magistrados e servidores dos Tribunais Regionais do Trabalho, Tribunais Superiores e público externo.

Horário: das 17h às 19h 

Carga horária: 2 horas

Modalidade a distância: Transmissão ao vivo no canal do youtube do TRT12

Objetivo: 

  • os impactos da pandemia nas crianças e nos adolescentes;
  • as medidas tomadas para minimizar e o pós-pandemia.

Expositoras: 

  • Professora, Mestre e Doutora em Direito da Criança e do Adolescente, Danielle Maria Espezim dos Santos.
  • Pediatra, especializada em Medicina do Trabalho, Jacqueline Lenzi Gatti Elbern;
  • Pedagoga, Mestre e Doutora em Educação, Maria Sílvia Bacila.

Mediação: Juíza do Trabalho Patrícia Pereira de Sant’Anna, Gestora Regional do Programa de Combate ao Trabalho Infantil e Estímulo à Aprendizagem do TRT da 12ª Região.

Conteúdo Programático:

  • As interfaces do trabalho infantil e a saúde pública;
  • Problemas enfrentados pela educação na pandemia;
  • Desafios para a educação no pós-pandemia.

 

Dinâmica:

Perguntas para Professora Danielle Maria Espezim dos Santos:

 1) A exploração do trabalho infantil está arraigada em nossa sociedade e torna-se algo, em certa medida, difícil de ser combatido, uma vez que muitos se negam a enxergar os reais malefícios do trabalho infantil e preferem pensar que o trabalho dignifica e retira crianças e adolescentes das ruas e do crime. Então, perguntamos como a cultura da exploração do Trabalho infantil foi enfrentada nos últimos 30 anos? 

2) Os tempos de pandemia e de crise econômica em que vivemos estão ocasionando retrocesso em termos de combate ao trabalho infantil. Este retrocesso está evidente em nossa sociedade, ou seja, é visível, palpável? Como e de que forma podemos identificá-lo? 

3) Quais são os caminhos que podemos trilhar no pós-pandemia para resgatar crianças e adolescentes e devolvê-las para o seu ambiente nato que é de educação, lazer e assistência social? Podemos esperar o pós-pandemia ou agir desde já?

 

Perguntas para a Doutora Jacqueline Lenzi Gatti Elbern: 

1) A invisibilidade do trabalho infantil e traz, como consequência, a falta de registro de acidentes de trabalho, inclusive com morte, eis que sequer são computados estatisticamente. Existe alguma forma de colher esses dados que normalmente não são computados? 

2) A pandemia tem causado efeitos que parecem ser difíceis de serem solucionados em curto e médio prazo. Não sabemos, ainda, suas reais consequências. Em que medida a pandemia se relaciona com o ocorrido no campo do trabalho infantil na década de 80/90? 

3) O combate ao trabalho precoce é, sem dúvida, assunto sério. De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (#PnadC), em 2019, portanto, antes da pandemia, 1,8 milhão de crianças e adolescentes de cinco a  dezessete anos estavam em situação de trabalho infantil. A maioria dos trabalhadores infantis é meninos (66,4%) e negros (66,1%). 337 mil (21,3%) estão na faixa etária de cinco treze anos. O que a pandemia nos mostrou sobre a divisão sexual e racial do trabalho, considerando, ainda, o recorte do trabalho infantil? Existe alguma forma de intervir nessa triste situação?

 

Perguntas para a Pedagoga Maria Sílvia Bacila:

1) Se antes da pandemia já eram enfrentadas situações em termos de educação no Brasil de dificílima solução, quais são os problemas enfrentados pela educação durante a pandemia? 

2) Como pensar no sistema de educação brasileira no pós-pandemia? O que fazer? Quais os caminhos que necessariamente percorreremos?

3) Considerando a sua experiência como Secretária de Educação, há como vislumbrar a recuperação  do “tempo perdido” como pandemia?

 

Alinhamento com a ENAMAT: a atividade formativa deste curso está alinhada às diretrizes previstas nos eixos/subeixos teórico-práticos de competências gerais/específicas, da Resolução ENAMAT n. 25/2020, com o objetivo de desenvolver competências, como segue:  

Eixo - 3. Direito e Sociedade

Subeixo - 3.5 Sustentabilidade e Direitos Humanos.

3.5.a) Garantir a observância das normas jurídicas inerentes ao trabalho forçado, escravidão de qualquer natureza, tráfico de pessoas, e todas as espécies de trabalho infantil.